terça-feira, 7 de julho de 2015

Vereadora Marli de Luquinha cria Programa de Apoio aos Portadores de Psoríase e Vitiligo



Foi aprovado em reunião Ordinária, o Anteprojeto de Lei 67/2015, de autoria da vereadora Marli de Luquinha (PMN), que institui em Sete Lagoas o Programa de Apoio aos Portadores de Psoríase e Vitiligo.

A psoríase é uma doença crônica de pele e articulações, a qual normalmente afeta joelhos, cotovelos, couro cabeludo e unhas, podendo estender-se a todo o corpo. Em casos de diagnóstico tardio ou tratamento sem acompanhamento adequado, pode evoluir causando rigidez matinal nas articulações, dor ou mesmo degeneração.
O vitiligo também afeta a pele, entretanto, caracteriza-se por sua despigmentação e manchas acrômicas de borda com crescimento centrífugo. Embora benigna e não contagiosa, o portador dessas dermatoses tende a ser alvo de preconceitos, o que lhe causa sensível diminuição da autoestima.

A Rede Municipal de Saúde será responsável pelo desenvolvimento do Programa, que contará com apoio de especialistas e representantes de associações de portadores de psoríase e vitiligo.  Atualmente, o município não disponibiliza tratamento para ambas as doenças, o que onera os sete-lagoanos portadores com tratamentos na rede de saúde particular.

O objetivo do programa é promover exames para diagnóstico e tratamento da psoríase e vitiligo, desenvolver um sistema de acompanhamento e informações sobre portadores, capacitar os profissionais de saúde, dar apoio psicológico, fomentar pesquisas sobre as doenças e realizar intercâmbios com universidades e hemocentros. Campanhas para esclarecimento da população sobre a psoríase e o vitiligo, alertando sobre os sintomas, tratamentos e locais de atendimento também estão previstas no Programa.

Para a vereadora Marli de Luquinha, autora do Anteprojeto, o Programa de Apoio aos Portadores de Psoríase e Vitiligo tem como objetivo combater uma deficiência no sistema de saúde do município e dar dignidade aos portadores da doença. “Estima-se no Brasil que 23% da população tenha vitiligo e cerca de 5 milhões a psoríase. Em Minas Gerais, ainda não há dados oficiais sobre a quantidade de indivíduos com as doenças. No entanto, com o devido tratamento pelo sistema municipal de saúde, com certeza poderemos diminuir os casos, minimizar complicações que podem advir do não atendimento adequado, erradicar o preconceito e melhorar a autoestima dos portadores, reinserindo-os ao convívio social”, comentou.

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